EMENTA
Nos últimos anos, o campo dos estudos comparados tem sido palco de um intenso debate teórico e metodológico sobre os fundamentos da inferência causal baseada em métodos qualitativos. Um dos principais pontos de discussão é a validade dessas ferramentas frente a modelos estatísticos inferenciais. Como resultado desse debate, Charles Ragin e outros pesquisadores desenvolveram um leque de alternativas analíticas, denominado Métodos Comparativos Configuracionais, sendo Qualitative Comparative Analysis (QCA) a contribuição mais popular. Essa abordagem oferece uma forma sistemática e controlada para analisar configurações causais, se apresentando como uma alternativa promissora para a investigação das complexas relações entre conjuntos no campo das Ciências Humanas.
Questões relevantes são adereçadas, como a seleção de casos, a análise de condições necessárias e suficientes, e o uso da teoria dos conjuntos para testar hipóteses comparativas e desenvolver teorias baseadas em tipologias causais. Busca-se, assim, superar os desafios das comparações com um número restrito de casos e as limitações dos procedimentos comparativos convencionais.
Terça: 18h às 22h
Quarta: 18h às 22h
Quinta: 18h às 22h
25 de Junho
26 de Junho
27 de Junho
DOCENTE
Mestre e Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais e pesquisador do Centro de Estudos Legislativos.
Tem experiência em metodologias de pesquisas, política comparada e epistemologia.
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