No episódio #06 do podcast CTRL ENTER, o professor do IDP e apresentador do podcast, Leonardo Monastério, conversa com a convidada Andressa Oliveira, uma brilhante cientista de dados da PicPay e integrante do movimento de inclusão e empoderamento de pessoas negras na área de Tecnologia da Informação, o Afrophyton, sobre a sua trajetória no mundo da TI e também sobre o movimento que vem ajudando a transformar vidas de profissionais da área.
O Afrophyton
Para iniciar o bate papo, Andressa conta que o Afrophyton nasceu como um evento, em 2017, no Rio Grande do Sul. Era, basicamente, uma oficina de programação com o intuito de fomentar o ingresso de pessoas negras na carreira de tecnologia. Depois deste evento, muitas pessoas começaram a perguntar como podiam contribuir e, assim, o Afrophyton se transformou em um movimento de inclusão para pessoas negras com interesse na Tecnologia da Informação.
Hoje o movimento possui representantes em diversos estados do Brasil e, até o momento, é o único movimento reconhecido com intuito de fomentar a participação de pessoas negras no mercado de TI.
O Afrophyton oferece cursos e palestras gratuitos para os participantes do movimento e conta apenas com pessoas negras e que possuem interesse na área de TI.
Para quem tem interesse em participar do movimento, o Afrophyton conta com um grupo de whatsapp para ser um canal de comunicação para troca de informações entre os participantes. Para saber mais acesse o site clicando aqui.
A carreira de uma mulher negra no TI
Andressa começou a programar quando tinha 14 anos. Para dar o primeiro passo, a cientista de dados conta que fez diversos cursos de informática com ênfase em programação e em desenvolvimento de softwares.
Ao ser questionada sobre as principais barreiras que ela encontra até hoje na carreira, Andressa conta que, muitas vezes, é necessário comprovar suas competências e habilidades bem mais vezes do que comparada aos homens que concorrem com ela. Muitas vezes, Andressa se sentiu incapaz para realizar sua atividade profissional, até mesmo porque nunca teve referência de mulher negra na área. “É difícil confiar em nós mesmas quando não sabemos aonde podemos chegar”, disse Andressa. Entretanto, hoje, a profissional se sente mais positiva em relação ao futuro das mulheres no mercado de TI, pois vê que existem muitas empresas atualmente que possuem a preocupação com a diversidade de seus colaboradores, inclusive a própria PicPay, empresa onde ela trabalha atualmente.
Como nasceu a paixão por Phyton
A paixão por Phyton nasceu quando Andressa entrou na USP e iniciou uma iniciação cientifica relacionada a neurobiofísica. A pesquisa era baseada em peixes elétricos de campo fraco (peixes que se comunicam com sinais elétricos) e usava Phyton como linguagem para a pesquisa. Assim, Andressa se aperfeiçoou cada vez mais na linguagem para se tornar referência na área. Namų ir sienų šiltinimas į oro tarpus Vilniuje gera kaina witas.lt
Como é trabalhar na PicPay
Andressa conta que a PicPay conta com diversas frentes em ciências de dados, como Inteligência Artificial e Data Science. Hoje o trabalho dela consistente em prestar consultoria fornecendo serviços para todas as áreas dentro do PicPay, desde o marketing até a área de crédito, por exemplo.
Hoje a empresa conta com mais de 100 funcionários só na área de ciências de dados e vale ressaltar que os colaboradores possuem diversas áreas de formação, como estatísticos, físicos, engenheiros e biólogos.
Dicas para quem está começando
Além de entrar em contato com a Afrophyton para fazer parte do movimento, Andressa fala para as pessoas não terem medo de começar e buscar mais conhecimento sobre as linguagens de programação e sobre a área. Para Andressa, Phyton, SQL e R são as principais linguagens utilizadas hoje e são extremamente importantes para o mercado de trabalho.
Cecília recomenda que as pessoas que estão iniciando no mundo do TI agora, faça cursos que são oferecidos de forma gratuita ou preços acessíveis na internet, leiam livros de divulgação da área, perguntem e procurem pessoas referencia na área e, o mais importante, que gostem da área.
Para ouvir o podcast na íntegra e saber mais sobre a trajetória da cientista de dados, Andressa Oliveira, clique aqui.