Que imagens contam histórias e valem mais que mil palavras você já deve estar cansado de ouvir. Mas como aqui não nos cansamos do mundo da fotografia, vamos encerrar o Memórias ao Quadrado, nosso 1 Concurso de Fotografia, com chave de ouro!
Você deve ter visto no Instagram da ECOM um pouco do que foi o Memórias ao Quadrado. O concurso foi pensado para despertar e fomentar a paixão de jovens fotógrafos do Distrito Federal. Uma das iniciativas para chegar a esse objetivo foi a publicação das fotos vencedoras na segunda edição da Revista ECOM.
Dentro de um total de 151 fotos em homenagem ao nosso quadradinho, também conhecido como a Capital Federal, quatro fotos selecionadas como vencedoras pelo nosso júri - duas de Ensino Médio e duas de Ensino Superior. Além disso, duas fotos bombaram na votação popular e garantiram a premiação para mais dois participantes.
Tivemos a honra de conversar um pouco com quatro vencedoras 🤩 Falamos sobre a experiência de participar do Memórias ao Quadrado e sobre a relação de cada uma com a fotografia. Leia o papo completo abaixo:
De onde veio seu interesse por fotografia?
- Ana Clara, 17 anos (1º Lugar Ensino Médio): Meu interesse pela fotografia surgiu quando eu ganhei o meu primeiro celular e me apaixonei por fotografar lugares, a natureza e momentos que eu queria guardar pra minha vida, nessa época eu fui em uma exposição de um concurso de fotografia no Park Shopping e fiquei encantada com as fotos que eu vi e fiquei ainda mais motivada para fotografar.
- Letícia Macedo Barbosa, 18 anos (2º Lugar Ensino Médio): Sempre gostei de tirar foto pelo fato de me fazer bem , decidi comprar uma simples câmera para fazer melhores fotos e foi onde meu amor por fotografia só aumentou .
- Júlia Xavier, 25 anos (1º Lugar Ensino Superior): Acredito que a fotografia chegou na minha vida, de uma maneira muito natural. Sempre fui muito apaixonada por registrar, tanto que tenho selfies (que na época nem eram conhecidas assim), de quando eu tinha uns 8 anos. Aos 14 anos, meu pai me deu uma câmera semi profissional e com ela eu fazia registros do dia a dia, principalmente, do colégio e colegas de sala.
- Júlia Zakarewicz, 26 anos (2º lugar Ensino Superior): Quando eu tinha 15 anos minha tia e meu tio trabalhavam como fotógrafos, então me espelhei e comecei a querer estudar e experimentar fotografia. Desde então, me identifico com aquela música da Adriana Calcanhoto “vejo tudo enquadrado”
Como você se sentiu ao ver que era um dos vencedores?
- Ana Clara (1º Lugar Ensino Médio): Eu fiquei em choque e não consegui acreditar, eu pedi pro meus pais lerem o e-mail para eu ter certeza de que não tinha lido errado. Depois eu fiquei muito feliz! Essa foi, com certeza, essa foi uma das minhas maiores conquistas até hoje.
- Letícia Macedo Barbosa (2º Lugar Ensino Médio): Fiquei surpresa, muito feliz e emocionada , pois foi a primeira vez que senti que meu trabalho foi reconhecido , me mostrou que estou fazendo a coisa certa.
- Júlia Xavier (1º Lugar Ensino Superior): Extremamente emocionada. A fotografia sempre esteve incluída na minha vida, mas, infelizmente, nunca foi uma prioridade. Sempre tive muitas dúvidas se devia ou não investir em uma carreira. Vencer esse concurso me traz algumas certezas quanto a isso.
- Júlia Zakarewicz (2º lugar Ensino Superior): Fiquei muito muito muito feliz!!!
Foi difícil escolher a foto para o concurso?
- Ana Clara (1º Lugar Ensino Médio): Foi meio difícil, sim! Eu tirei muitas fotos na Esplanada e tive que escolher entre umas dez opções que eu gostei bastante. No fim, eu acabei escolhendo a foto da Catedral pois eu usei a polaroid e foi a foto que mais combinou com o tema do concurso.
- Letícia Macedo Barbosa (2º Lugar Ensino Médio): Foi uma decisão difícil sim escolher a foto para o concurso mas acabei optando por escolher a que me agradava , que eu tinha um carinho especial quando via.
- Júlia Xavier (1º Lugar Ensino Superior): Particularmente, não. Recentemente me mudei e comecei a fazer um novo trajeto para voltar para casa, isso inclui pegar ônibus na Rodoviária do Plano Piloto por volta das 21:30, horário esse próximo ao toque de recolher instaurado recentemente devido ao cenário pandêmico. Devido a isso, comecei a ver o quanto a pandemia acometeu também aquele local, que sempre foi um ponto das intersecções de Brasília com muito movimento. Vê-lo tão vazio me assustou, mas gerou esse despertar fotográfico com retratos da pandemia que estão salvos no meu celular. A foto tirada, foi uma das primeiras e ela transmitiu muito do que tenho visto. Reproduz não só um local que remete Brasília à sua raiz, como também ao momento em que estamos vivendo. Logo, não tive dúvidas ao enviá-la.
- Júlia Zakarewicz (2º lugar Ensino Superior): Não, quando vi o tema já sabia qual seria a foto.
O que a fotografia significa para você?
- Ana Clara (1º Lugar Ensino Médio): Pra mim a fotografia é uma forma de arte que registra instantes das nossas vidas. Ela é um dos meus hobbies favoritos, eu adoro o processo! Desde tirar as fotos, até editá-las. E amo mais ainda, depois de um tempo, revê-las para recordar daqueles momentos.
- Letícia Macedo Barbosa (2º Lugar Ensino Médio): A fotografia significa muito para mim , pois eu levo comigo um dever de poder captar as coisas mais belas do mundo , seja a beleza de uma pessoa ou de um lugar , eu posso registrar momentos, sentimentos , costumes…
- Júlia Xavier (1º Lugar Ensino Superior): A fotografia é um parar no tempo. É um instante que não volta. É a memória de algo que podemos ou não querer viver novamente, mas que às vezes, nem é possível fazer essa escolha. Mas você sabe que a fotografia vai estar ali, pra te causar todos os sentimentos que aquele momento te permite sentir.
- Júlia Zakarewicz (2º lugar Ensino Superior): Possibilidade de alguma forma eternizar o momento.
Viu como Brasília e fotografia são um par perfeito?! Conta aí nos comentários o que você achou da história das vencedoras do Memórias ao Quadrado 😉📷
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