Não vamos chegar aqui dizendo que: “lugar de mulher é onde ela quiser”. Mas verdade seja dita, errado não tá! O fato é que o caminho ainda não está nem perto de chegar ao fim mas, hoje, já podemos ver mulheres ganhando o merecido espaço, seja lá onde queiram estar.
E é claro que, quando esse lugar é o esporte, temos mulheres fazendo o que sabem de melhor também. Me diz o que passou pela sua cabeça quando a Rafaela Silva ganhou o ouro nas últimas Olimpíadas. Ou quando conseguiu assistir aos jogos de uma Copa do Mundo de Futebol Feminino em um canal da aberta.
Se na primeira situação você se emocionou tanto que até chorou e na segunda ficou super feliz de finalmente poder acompanhar a seleção de Marta, Cris e companhia, esse texto foi feito para você! Se prepare para conhecer mulheres que estão no mundo do esporte, mas do outro lado do campo.
Fizemos uma super lista de perfis de conteúdo esportivo e todos eles produzidos por mulheres, estão prontos para saber um pouco mais sobre quem está por trás das páginas? Então vamos lá:
Dominando a área
Rafaelle Seraphim começou o projeto durante a Copa do Mundo de 2014, com um blog para escrever sobre a competição. Em 2017 o Dominando chegou no instagram com um post que falava sobre a busca de afirmação do futebol feminino no Brasil. A primeira postagem não era nem de longe um indicativo do tamanho que a página alcançaria. Começando com 75 curtidas e 12 comentários, hoje o Dominando a área conta com mais de 11 mil seguidores.
E com um amplo conteúdo que vai de notícias do futebol, tabelas de campeonatos, convocações de seleções e memes. O dominando a área é uma “página para falar de futebol, debater, pilhar os migos, mas sempre com respeito! ”
Rafaelle também contou em nosso podcast semanal, podcast Toda Mídia, que no início os seguidores não sabiam que a página era administrada por uma mulher. Para ouvir essa e outras histórias da criadora da página clica aqui acompanhe o episódio sobre jornalismo esportivo, que contou também com a participação da jornalista Carina Ávila.
Dibradoras
As jornalistas Angélica Souza, Renata Mendonça e Roberta Nina se juntaram para colocar o projeto Dibradoras no ar. Hoje elas estão presentes em várias plataformas digitais, site oficial, twitter, instagram e podcast.
As dibradoras exploram conteúdo de vários esportes: futebol, vôlei, tênis, atletismo, entre outros. Aqui, além de notícias como resultados de jogos, a página também explora os desafios que as mulheres passam no mundo do esporte.
Alguns bons exemplos de postagem que contam com um maior posicionamento das criadoras são: A repercussão da declaração da jogadora de vôlei de praia Carol Solberg, o caso Robinho e uma comemoração de um Grand Slam de tênis com três jogadoras mães.
Coisa do Gênero
O projeto é uma extensão do site do Globo Esporte, agora GE, no qual Lívia Laranjeira e Jamille Bullé escrevem sobre temas que, para muitos, podem ser considerados polêmicos. Já falaram sobre representatividade, objetificação, agressão à mulheres, entre outros temas que não são vistos com tanta frequência nos sites esportivos.
O projeto também possui perfis no instagram e no twitter, nos quais compartilham os textos publicados no blog. E é nas redes sociais que os temas repercutem com mais facilidade, o que mostra que a necessidade de se falar abertamente sobre o que a página propõe.
Desafio do leitor
Provavelmente você gosta de acompanhar esportes, né? Então por que não fazer um pequeno jogo agora? A proposta é a seguinte: Vamos listar alguns nomes de jornalistas esportivas aqui do Brasil e sua missão é contar quantas você conhece.
Então vamos lá: Ana Thais Matos, Alessandra Xavier, Bárbara Coelho, Bruna Dealtry, Carol Barcellos, Débora Gares, Gabriela Moreira, Glenda Kozlowski, Janaína Xavier, Julianne Cerasoli, Mariana Becker, Mariana Spinelli e Renata Fan.
E aí, qual foi o resultado, garantiu os três pontos do final da rodada?