O Laudelina – Núcleo Interdisciplinar de Liderança e Diversidade é um projeto de planejamento e apoio a iniciativas que promovam diversidade e liderança, vinculado às coordenações das escolas do IDP – Escola de Comunicação, Criatividade e Artes (ECOM); Escola de Gestão, Economia e Negócios (EGEN) e Escola de Direito (EDIR).
Buscamos fomentar a reflexão e o debate sobre temas relacionados à liderança e à diversidade e contribuir para o desenvolvimento sociocultural e para a inclusão social dentro e fora do IDP. Assim, trabalhamos para que essas temáticas cheguem aos estudantes, professores e colaboradores da instituição, bem como à comunidade externa.
Nosso trabalho é realizado por meio de três vias:
Registramos e catalogamos atividades de grupos de pesquisa e estudo que atuam no âmbito da liderança e da diversidade.
Promovemos novos projetos, cursos, webinars, oficinas etc. para o público interno e externo.
Incentivamos a criação de novos projetos por meio de orientações e publicação de editais de fomento.
1º Festival CONEXCINE – Arte é feita de diversidade – Chamada Relâmpago para Curtas Metragens
O Lab de Liderança Feminina é um projeto voltado para as alunas de graduação e pós-graduação do IDP, que tem como objetivo promover reflexão e debate sobre o lugar da mulher nos espaços de liderança. Realizado anualmente, é composto por cinco encontros e coordenado por Larissa Ushizima e Renata Malheiros, profissionais de renome no mercado, que atuam diretamente com a temática.
Os temas abordados ao longo das aulas são pensados a partir de diagnósticos traçados com a participação das alunas do IDP, o que traz ao Lab assuntos relevantes que estão diretamente relacionados com as suas rotinas e anseios.
Sobre as coordenadoras:
Larissa Ushizima: CEO e co-fundadora do programa de mentoria Alumna. Mestre em Assuntos Internacionais pela The New School, especialista em Análise Política e bacharel em Relações Internacionais, ambos pela Universidade de Brasília (UnB).
Renata Malheiros: Coordenadora Nacional de Empreendedorismo Feminino do SEBRAE e Co-fundadora do programa de mentoria Alumna. Mestre em Development Studies pela Universidade de Cambridge, Reino Unido.
Os editais para incentivo de novos projetos e programas serão publicados a partir de 2022.1.
Coordenadora da Graduação em Direito do IDP/SP
Impulsionar a diversidade é entender que a multiplicidade é o normal. O homem, branco, heterossexual, eurocêntrico não é o neutro, nem o modelo a ser seguido e a desigualdade não é necessária nem sustentável. Como explica Nancy Fraser, o dilema redistribuição -reconhecimento precisa avançar para uma sociedade que garanta oportunidade e visibilidade. A universidade tem um papel fundamental na construção de consciência coletiva e de transformação de preconceitos, acerta o IDP quando possibilita essas questões pautem, de forma transversal, o desenvolvimento acadêmico.
Coordenadora da Pós-graduação em Direito Eleitoral
“O ato de falar é uma negociação entre quem fala e quem escuta. Alguém pode falar (somente) quando sua voz é ouvida". Essa frase da Profa. Grada Kilomba me marcou no minuto em que li. Quem é ouvido? Quem é lido? Quem ensina? Quem é eleito? Quem escolhe os contratados? Quem define as políticas públicas? Quem tem poder? Quem tem dinheiro? Quem escreveu a constituição? Infelizmente, todos os esforços para construir um conjunto de normas que garantam isonomia, ainda não foram suficientes para suplantar as diferenças que anos de silenciamento impuseram para os negros (as), as mulheres, os (as) indígenas e os (as) LGBTQIA+. Iniciativas que promovam os temas de Liderança e Diversidade colocam luz nessas questões e ajudam a reverberar a voz de quem, por anos, segue falando sem ser ouvido.
Aluna da graduação em Jornalismo – ECOM/IDP
A ideia do LAUDELINA é incrível, sinto o idp cada dia mais preparado para acolher diferentes alunos com diversas perspectivas e objetivos. Trabalhar a liderança jovem, feminina e social é construir uma sociedade que gradualmente pelo seu espaço e foge do comum. Tirar o aluno da zona de conforto é mérito da instituição e dos professores, que conseguem ajudar os alunos no realizar de seus sonhos e treiná-los para o mundo fora das quatro paredes.
Professora do Programa de Pós-Graduação em Direito Constitucional IDP
O século XXI apresenta uma série de desafios: desde o enfrentamento às desigualdades já conhecidas até a pandemia de COVID, os últimos vinte anos indicam que uma atuação coletiva é fundamental para que possamos evoluir como sociedade global. No Brasil, os estudos interseccionais sobre desigualdades nos indicam um caminho a seguir: o desenvolvimento de políticas públicas que visem à promoção da igualdade de gênero e de raça. Nesse sentido, estudar, compreender, inspirar e promover a diversidade em posições de liderança, tanto em cargos públicos como na iniciativa privada, precisa fazer parte do cotidiano brasileiro, rumo ao desenvolvimento de uma sociedade livre, justa e igualitária. A perspectiva interseccional, com suas múltiplas perspectivas de diversidade, é uma “lente” para vermos nosso presente e planejarmos nosso futuro.
Gerente Comercial e de Relacionamento da EGEN
O LAUDELINA é mais uma forma do IDP demonstrar a valorização de todo seu corpo discente, docente e colaboradores. A importância de um ambiente diverso está cada vez mais evidente, mas saber proporcionar um ambiente acolhedor e que estimule as diferenças e a aceitação é até mais importante. É isso que o LAUDELINA propõe. Como mulher e líder, sinto que o IDP incentiva que ocupemos nosso espaço e nos dá oportunidade de mostrar o nosso melhor.
Supervisora da Pós-graduação Stricto Sensu em Direito e professora da graduação em direito
Estamos num momento importante de reflexão, na universidade, sobre as condições de produção do conhecimento, com quem esse conhecimento dialoga, como ele impacta na sociedade, se ele contribui ou não para o aprofundamento da democracia. Iniciativas como o LAUDELINA são fundamentais para esse debate, que precisa ser feito sempre junto a sujeitos em geral excluídos da academia. Sobretudo estudantes negres, oriundes de comunidades tradicionais, LGBTQIA precisam participar e sentir que há um ambiente receptivo. O LAUDELINA tem um papel fundamental pra criar esse espaço.
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