Na prática: 3ª Competição Brasileira de Processo promove imersão no mundo jurídico

Dedicação, desafio, superação, engajamento e trabalho em equipe. É assim que graduandos do curso de Direito definem a imersão promovida durante a durante a 3ª Competição Brasileira de Processo. Esta edição, realizada entre os dias 14 e 16 de outubro e promovida virtualmente em virtude da pandemia, foi compartilhada com os professores Janete Ricken e Paulo Mendes, que orientaram as tomadas de decisões para o caso proposto durante o encontro.

“Minha contribuição principal é conseguir mantê-los engajados e dedicados na busca do sucesso conjunto. A participação em campeonatos, competições e debates prepara o aluno para o exercício da profissão”, destaca Ricken.

Nesta edição, o caso proposto aos alunos recomendou a resolução de conflito jurídico baseado em uma narrativa familiar. Coube às equipes abordar em suas peças processuais questões como a validade e eficácia do testamento, direito aos alimentos avoengos, possibilidade de cumulação dos pedidos e cabimento da adaptabilidade do procedimento, à luz do devido processo legal, além de outros temas de direito material e processual.

“Crescemos muito durante a competição”, destaca o graduando João Marcos Pedra. “A gente que fez. Tivemos todo o apoio dos professores, mas o protagonismo eles deixaram com a gente. Foi extremamente necessário ter o conteúdo na ponta da língua e estar estudado, por que o debate foi de alto nível”, realça.

A professora Ricken reforça que a participação na 3ª Competição Brasileira de Processo, além de proporcionar crescimento acadêmico, é uma oportunidade que impulsiona os resultados na vida profissional. Além disso, é como uma vitrine no que diz respeito ao potencial do aluno para futura inserção no mercado de trabalho.

Júlia Mesquita foi uma das alunas presentes no encontro. Para ela, fica o aprendizado acerca das possibilidades de atuação na carreira. “O grande aprendizado perante a análise do caso proposto foi a importância de realizar o estudo, pesquisar e aprofundar os temas, para ser capaz de analisar de forma ampla o caso, sem preconceitos ou parcialidades, sempre aberta a novas possibilidades. Comprovei como o Direito é amplo e admite ricos debates em prol do avanço social”, descreve.

A imersão também se mostrou de grande valia para a aluna Camila Vitor Corrêa Sales, que encontrou no trabalho em equipe o grande diferencial do evento. “O maior aprendizado foi a importância do trabalho em equipe, despir-se do preconceito é um fator primordial para fazer dar certo. Contribui com pesquisa, elaboração de peça, treinos orais, formulação de perguntas para treinar nossos colegas oradores, também com participação na banca examinadora quando nossa equipe treinou com outras equipes”.

ADAPTAÇÃO, SUPERAÇÃO E PROTAGONISMO

Esta foi a primeira edição on-line do evento. O novo momento exigiu adaptação de todos e, ao final, se mostrou promissor para a experiência dos participantes.

“O formato on-line rompe barreiras de acesso econômico e de tempo”, destaca Ricken.

A aluna Victoria Bittencourt Fernandes aposta no compartilhamento com a comunidade acadêmica. “Creio que o formato on-line da competição trouxe mais visibilidade, a possibilidade de diversos alunos assistirem, apesar de não estarem fisicamente presentes”, lembra.

O compartilhamento de conhecimento durante o encontro também está entre os pontos fortes elencados por Lucas Rocha Silva, também graduando de Direito.

“Observar como cada equipe se comporta, se dedica e expõe suas ideias na competição, mostrando a influência jurídica das regiões, desde a sustentação ao raciocínio usado é sensacional. Tenho toda certeza de que o IDP conseguiu demonstrar sua força nessa competição. Não foi desta vez que ganhamos, mas a potência da faculdade ficou nítida”, comemora.